Nesta sessão explico sobre os materiais que utilizo em meu pequeno negócio, que por sua vez possui enfoque total na consciência ecológica e na ausência de qualquer abuso para com animais.
Pinturas Originais
Por se tratar de uma técnica à base de água, é imprescindível que os materiais utilizados possuam certas características. As aquarelas utilizadas em minhas obras pertencem à linha Van Gogh e, segundo a Royal Talens, holandesa fabricante líder dessa linha, todos as cores são munidas de propriedades que impossibilitam o desbotamento e a proliferação de fungos, garantindo uma obra viva e intacta por no mínimo 100 anos em "condições de museu". Essa expressão abrange o nível de umidade, luz natural, poluição e a temperatura (entre outros) de uma casa, por exemplo. Para conhecer melhor os cuidados necessários com suas pinturas originais, >acesse<.
Papéis
Nessa categoria podemos falar a respeito de duas abordagens importantes para o meu trabalho:
Pintura originais - Os papéis utilizados para desenvolver meus trabalhos também possuem propriedades antimofo e antidesbotamento que, aliando-se às tintas, tornam cada obra ainda mais resistente nas >condições adequadas<. Conforme a Hahnemühle, alemã fabricante líder das minhs linhas favoritas de papéis, os mesmos são fabricados de forma artesanal, provindo de madeira de reflorestamento e sendo livre de qualquer tipo de ácido em sua composição - diferente da maioria dos papéis comuns. A gramatura (espessura) utilizada é de 300g/m² e possui leve texturização, tornando o papel resistente em contato com a água e possibilitando pinceladas livres e versáteis.
Impressão - Em minhas gravuras prezo por um resultado semelhante ao de uma pintura original e os papéis são os principais agentes para a conquista desse objetivo. Os principais utilizados em meu estúdio são o Couchê, Offset, Markatto e Offset adesivo. Dentre todos, o couchê é excepcional em questão de qualidade de impressão, segurança contra desbotamento das tintas, resistência e durabilidade nas mesmas condições adequadas de uma pintura original. Oriundo de reflorestamento, o papel Couchê fabricado no Brasil é referência em todos esses quesitos. Quanto ao papel Offset, trata-se de Couchê sem acabamento refinado, que utilizo muito para imprimir folhetos informativos e alguns brindes. Todas as impressões do estúdio são feitas em impressora à laser.
Pincéis
Todos os meus pincéis possuem cerdas sintéticas e suas bases provém de madeira reflorestada.
Feltragem
A feltragem a seco com agulha deriva de muitas técnicas envolvendo lã natural e algumas ferramentas, consistindo em moldar lã com o objetivo de esculpir formas sem qualquer tipo de costura ou remendo. No caso dessa técnica, isso é possível com a utilização de agulhas especiais, sendo que as pontas apresentam formatos variados dotados de diferentes funções. A bela textura rústica que as peças de lã adquirem ao final dessa lenta e carinhosa produção carrega um ar de séculos distantes. Por se tratar de um processo completamente artesanal, é impossível que uma peça seja igual a outra e isso representa a beleza da existência de peças verdadeiramente únicas no universo, ainda que retratem o mesmo animal ou elemento.
Lã natural
Descrição a ser adicionada.
Materiais gerais para feltragem
Descrição a ser adicionada.
Embalagens
Todos os materiais utilizados em minhas embalagens foram escolhidos cuidadosamente respeitando sua capacidade de reciclagem, biodegradação e/ou reutilização, afinal todo o impacto evitado ao meio ambiente é um ganho para cada um de nós. Os itens em questão são: Papel kraft (material resistente a rasgos, são os envelopes finais recortados e colados à mão por mim e que passarão pelos Correios), papel seda (delicada cobertura sobre as pinturas/impressões para evitar atritos durante o transporte), fios de rami e de juta (cordões feitos de fibras vegetais colhidas sem qualquer necessidade de desmatamento, produzidos artesanalmente para proporcionar firmeza ao conteúdo do embrulho e que podem ser criativamente reutilizados em suas coisinhas por serem rústicos e lindos), washitapes (fitas adesivas feitas de papel de arroz), celofane (plástico biodegradável e necessário para proteger as obras de contato com umidade, como a chuva), cola ecológica atóxica (para colar os envelopes feitos à mão) e placa de papel Paraná (proporciona firmeza ao interior do envelope, impedindo dobras indesejadas). Pequenos ramos de plantas e pétalas (sempre provenientes de ventanias e processos naturais, jamais arrancados de nossa Mãe com as mãos como se me pertencessem) são colocados como adornos no interior dos envelopes e carimbos com tintas laváveis e desenhos criativos são aplicados por todo o ele. Por fim, utilizo um lacre de cera que não possui propriedades ecológicas e é tido como um adorno que remete aos tempos antigos no que abrange o envio de cartas e confecção de pergaminhos. Possui desenhos decorativos e pode ser removido a fim de se tornar um enfeite para diversos fins.
Demais
De época em época as embalagens carinhosas que partem do meu ateliê e chegam até você podem conter brindes exclusivos, como por exemplo: Adesivos simples em papel Offset (sem tratamento vinílico), pequenas peças de MDF e sachês de chá.